Bem-vindo ao blog da PROFESSORA FÁTIMA PIMENTEL. Este blog tem como objetivo principal mostrar que a nossa língua é viva, que sofre mudanças e acabar com esse conceito de que o Português é difícil, é chato. Incentivar a prática da leitura e a produção textual,abrindo espaço fora da sala de aula para ampliar e aprofundar a aprendizagem.Mas também postarei artigos, comentários, sugestões de leitura e estudo.
terça-feira, 12 de junho de 2007
DIA DOS NAMORADOS
Wanessa Camargo namorou Marcos Buaiz durante dois anos.
Rodrigo Santoro namora uma linda moça.
Marcos namora Emília há três anos.
O USO DO PRONOME RELATIVO ONDE
O advérbio onde só pode ser empregado com o valor circunstancial de lugar.
Onde está a minha ficha?
Você mora onde?
Observe também que esse vocábulo pode substituir uma palavra citada para evitar a repetição, neste caso é pronome relativo. Veja:
A casa onde nasci foi demolida.
A casa foi demolida. eu nasci na casa.
Ontem passamos em frente ao colégio onde fiz o Ensino Médio.
Ontem passamos em frente ao colégio. Eu fiz o Ensino Médio no colégio.
A perícia esteve no local onde ocorreu o acidente.
A perícia esteve no local.
Ocorreu o acidente no local.
Agora você já sabe que o vocábulo onde só pode se referir a lugar e nunca poderá substituir a palavra que .
sábado, 9 de junho de 2007
ESCREVER PRECISA DE INSPIRAÇÃO?
(UFPE-2006) Escrever é um ato que exige empenho...
Muitas pessoas acreditam que aqueles que
redigem com desenvoltura executam essa tarefa como
quem respira, sem a menor dificuldade, sem o menor
esforço. Não é assim. Escrever é uma das atividades
mais complexas que o ser humano pode realizar. Faz
rigorosas exigências à memória e ao raciocínio. A
agilidade mental é imprescindível para que todos os
aspectos envolvidos na escrita sejam articulados,
coordenados, harmonizados de forma que o texto seja
bem sucedido.
Conhecimentos de natureza diversa são
acessados para que o texto tome forma. É necessário que
o redator utilize simultaneamente seus conhecimentos
relativos ao assunto que quer tratar, ao gênero adequado,
à situação em que o texto é produzido, aos possíveis
leitores, à língua e suas possibilidades estilísticas.
Portanto, escrever não é fácil e, principalmente, escrever
é incompatível com a preguiça.
A tarefa pode ir ficando paulatinamente mais fácil
para profissionais que escrevem muito, todos os dias,
mas mesmo esses testemunham que escrever é um
trabalho exigente, cansativo e, muitas vezes, frustrante.
Sempre queremos um texto ainda melhor do que o que
chegamos a produzir e poucas vezes conseguimos
manter na linguagem escrita todas as sutilezas da
percepção original acerca de um fato ou um pensamento.
O que admiramos na literatura é justamente essa
especificidade, essa possibilidade de expandir pela
palavra escrita emoções, pensamentos, sensações,
significados, que nós, leigos, não conseguimos traduzir
com propriedade.
(Lucília H. do Carmo Garcez. Técnica de redação – o que é
preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes,
2001. Fragmento).
OS 10 MANDAMENTOS DE UMA BOA DISSERTAÇÃO
1. Escreva com clareza, simplicidade, naturalidade.
2. No rascunho, planeje listando e organizando as idéias. Isso evita a fuga ao tema e você vai saber aonde quer chegar.
4.Seja direto, o uso da voz ativa é ótimo para isto.
5. Evite clichês, abreviações, siglas, símbolos, gírias, palavras regionais e estrangeirismos.
6. Procure a palavra certa; só use aquelas cujo significado você conhece.
7 Seja conciso (você só tem de 20 a 25 linhas). Use sentenças curtas, objetivas, pois o que você escreve deve ser entendido à primeira leitura.
8. Não se esqueça de que o texto precisa ter início, meio e fim. Portanto redija, no mínimo, 3 parágrafos.
9. Evite erros de linguagem. Você conhece as regras gramaticais. Então, aplique-as.
10. Torne a leitura agradável. “Não basta apenas escrever certo, escreva bem”.
TEXTO INTERESSANTE
Livros mesmo são os do Sarney – quando você larga não consegue mais pegar (comentário do cronista com o qual concordo plenamente) |
L.I.V.R.O.
Existe entre nós, muito utilizado, mas que vem perdendo prestígio por falta de propaganda dirigida, e comentários cultos, embora seja superior a qualquer outro meio de divulgação, educação e divertimento, um revolucionário conceito de tecnologia de informação.
Chama-se de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas – L.I.V.R.O.
L.I.V.R.O. que, em sua forma atual, vem sendo utilizado há mais de quinhentos anos, representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, nem pilhas. Não necessita ser conectado a nada, ligado a coisa alguma. É tão fácil de usar que qualquer criança pode operá-lo. Basta abri-lo!
Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de folhas numeradas, feitas de papel (atualmente reciclável), que podem armazenar milhares, e até milhões, de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantém permanentemente em seqüência correta. Com recurso do TPO – Tecnologia do Papel Opaco – os fabricantes de L.I.V.R.O.S podem usar as duas faces (páginas) da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os custos à metade!
Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para fazer L.I.V.R.O.S com mais informações, basta usar mais folhas. Isso porém os torna mais grossos e mais difíceis de ser transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema, visivelmente influenciados pela nanoestupidez.
Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, no próprio cérebro, sem qualquer formatação especial. Lembramos apenas que, quanto maior e mais complexa a informação a ser absorvida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário.
Vantagem imbatível do aparelho é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite acesso instantâneo à próxima página. E a leitura do L.I.V.R.O. pode ser retomada a qualquer momento, bastando abri-lo. Nunca apresenta "ERRO FATAL DE SENHA", nem precisa ser reinicializado. Só fica estragado ou até mesmo inutilizável quando atingido por líquido. Caso caia no mar, por exemplo. Acontecimento raríssimo, que só acontece em caso de naufrágio.
O comando adicional moderno chamado ÍNDICE REMISSIVO, muito ajudado em sua confecção pelos computadores (L.I.V.R.O. se utiliza de toda tecnologia adicional), permite acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder na busca com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda já vem com esse FOFO (softer) instalado.
Um acessório opcional, o marcador de páginas, permite também que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na última utilização, mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou tipo de L.I.V.R.O. sem necessidade de configuração. Todo L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso o usuário deseje manter selecionados múltiplos trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com a metade do número de páginas do L.I.V.R.O.
Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O., por meio de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada – L.A.P.I.S.
Elegante, durável e barato, L.I.V.R.O. vem sendo apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro, como já foi de todo o passado ocidental. São milhões de títulos e formas que anualmente programadores (editores) põem à disposição do público utilizando essa plataforma.
E, uma característica de suprema importância: L.I.V.R.O. não enguiça!
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