terça-feira, 12 de junho de 2007

DIA DOS NAMORADOS

Este é um dia especial! É Dia dos Namorados!Dia em que fazemos muitas declarações, trocamos presentes!Estar com o outro,namorar implica companhia.Por isso, encontramos tantas pessoas que empregam esse verbo como se ele exigisse a preposição com. Quem namora, namora alguém; esse verbo não exige preposição,pois é verbo transitivo direto. Portanto deve-se dizer:
Wanessa Camargo namorou Marcos Buaiz durante dois anos.
Rodrigo Santoro namora uma linda moça.
Marcos namora Emília há três anos.

O USO DO PRONOME RELATIVO ONDE

Já faz algum tempo que venho observando o emprego inadequado do vocábulo onde por diversos falantes da nossa língua. Observe esta frase retirada de um blog: "queria ter um amigo de verdade, onde ligasse pra mim todos os dias"; ou ainda nesta propaganda retirada de um site: "Conheça ainda nosso Plano de Fidelidade, onde concedemos descontos de até 10 Frete gratuito (sic)!". Nessas duas frases, não ocorre o valor circunstancial de lugar, portanto é inadequado o uso do onde. As frases corretas seriam assim: "queria ter um amigo que ligasse para mim todos os dias"; "Conheça ainda nosso Plano de Fidelidadeque concede descontos de até 10 Fretes gratuitos!"

O advérbio onde só pode ser empregado com o valor circunstancial de lugar.
Onde está a minha ficha?
Você mora onde?
Observe também que esse vocábulo pode substituir uma palavra citada para evitar a repetição, neste caso é pronome relativo. Veja:
A casa onde nasci foi demolida.
A casa foi demolida. eu nasci na casa.
Ontem passamos em frente ao colégio onde fiz o Ensino Médio.
Ontem passamos em frente ao colégio. Eu fiz o Ensino Médio no colégio.
A perícia esteve no local onde ocorreu o acidente.
A perícia esteve no local.
Ocorreu o acidente no local.

Agora você já sabe que o vocábulo onde só pode se referir a lugar e nunca poderá substituir a palavra que .

sábado, 9 de junho de 2007

ESCREVER PRECISA DE INSPIRAÇÃO?

(UFPE-2006) Escrever é um ato que exige empenho...

Muitas pessoas acreditam que aqueles que

redigem com desenvoltura executam essa tarefa como

quem respira, sem a menor dificuldade, sem o menor

esforço. Não é assim. Escrever é uma das atividades

mais complexas que o ser humano pode realizar. Faz

rigorosas exigências à memória e ao raciocínio. A

agilidade mental é imprescindível para que todos os

aspectos envolvidos na escrita sejam articulados,

coordenados, harmonizados de forma que o texto seja

bem sucedido.

Conhecimentos de natureza diversa são

acessados para que o texto tome forma. É necessário que

o redator utilize simultaneamente seus conhecimentos

relativos ao assunto que quer tratar, ao gênero adequado,

à situação em que o texto é produzido, aos possíveis

leitores, à língua e suas possibilidades estilísticas.

Portanto, escrever não é fácil e, principalmente, escrever

é incompatível com a preguiça.

A tarefa pode ir ficando paulatinamente mais fácil

para profissionais que escrevem muito, todos os dias,

mas mesmo esses testemunham que escrever é um

trabalho exigente, cansativo e, muitas vezes, frustrante.

Sempre queremos um texto ainda melhor do que o que

chegamos a produzir e poucas vezes conseguimos

manter na linguagem escrita todas as sutilezas da

percepção original acerca de um fato ou um pensamento.

O que admiramos na literatura é justamente essa

especificidade, essa possibilidade de expandir pela

palavra escrita emoções, pensamentos, sensações,

significados, que nós, leigos, não conseguimos traduzir

com propriedade.

(Lucília H. do Carmo Garcez. Técnica de redação – o que é

preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes,

2001. Fragmento).

OS 10 MANDAMENTOS DE UMA BOA DISSERTAÇÃO


1. Escreva com clareza, simplicidade, naturalidade.

2. No rascunho, planeje listando e organizando as idéias. Isso evita a fuga ao tema e você vai saber aonde quer chegar.

4.Seja direto, o uso da voz ativa é ótimo para isto.

5. Evite clichês, abreviações, siglas, símbolos, gírias, palavras regionais e estrangeirismos.

6. Procure a palavra certa; só use aquelas cujo significado você conhece.

7 Seja conciso (você só tem de 20 a 25 linhas). Use sentenças curtas, objetivas, pois o que você escreve deve ser entendido à primeira leitura.

8. Não se esqueça de que o texto precisa ter início, meio e fim. Portanto redija, no mínimo, 3 parágrafos.

9. Evite erros de linguagem. Você conhece as regras gramaticais. Então, aplique-as.

10. Torne a leitura agradável. “Não basta apenas escrever certo, escreva bem”.

TEXTO INTERESSANTE

Millôr é mesmo um grande cronista!!!Leia o que ele escreveu sobre o livro. Achei as colocações geniais e lembrei que algumas pessoas acham que o livro está superado.Depois da leitura, reflita e veja se ele não tem razão. Quero deixar claro que não estou defendendo todas as leituras, existem textos maravilhosos e inesquecíveis, mas também há aqueles que não nos dizem nada, que são maçantes. Mas temos livre arbítrio para escolher, portanto faça a escolha certa e divirta-se.

Livros mesmo são os do Sarney – quando você larga não consegue mais pegar (comentário do cronista com o qual concordo plenamente)

L.I.V.R.O.

Existe entre nós, muito utilizado, mas que vem perdendo prestígio por falta de propaganda dirigida, e comentários cultos, embora seja superior a qualquer outro meio de divulgação, educação e divertimento, um revolucionário conceito de tecnologia de informação.

Chama-se de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas – L.I.V.R.O.

L.I.V.R.O. que, em sua forma atual, vem sendo utilizado há mais de quinhentos anos, representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, nem pilhas. Não necessita ser conectado a nada, ligado a coisa alguma. É tão fácil de usar que qualquer criança pode operá-lo. Basta abri-lo!

Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de folhas numeradas, feitas de papel (atualmente reciclável), que podem armazenar milhares, e até milhões, de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantém permanentemente em seqüência correta. Com recurso do TPO Tecnologia do Papel Opaco – os fabricantes de L.I.V.R.O.S podem usar as duas faces (páginas) da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os custos à metade!

Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para fazer L.I.V.R.O.S com mais informações, basta usar mais folhas. Isso porém os torna mais grossos e mais difíceis de ser transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema, visivelmente influenciados pela nanoestupidez.

Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, no próprio cérebro, sem qualquer formatação especial. Lembramos apenas que, quanto maior e mais complexa a informação a ser absorvida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário.

Vantagem imbatível do aparelho é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite acesso instantâneo à próxima página. E a leitura do L.I.V.R.O. pode ser retomada a qualquer momento, bastando abri-lo. Nunca apresenta "ERRO FATAL DE SENHA", nem precisa ser reinicializado. Só fica estragado ou até mesmo inutilizável quando atingido por líquido. Caso caia no mar, por exemplo. Acontecimento raríssimo, que só acontece em caso de naufrágio.

O comando adicional moderno chamado ÍNDICE REMISSIVO, muito ajudado em sua confecção pelos computadores (L.I.V.R.O. se utiliza de toda tecnologia adicional), permite acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder na busca com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda já vem com esse FOFO (softer) instalado.

Um acessório opcional, o marcador de páginas, permite também que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na última utilização, mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou tipo de L.I.V.R.O. sem necessidade de configuração. Todo L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso o usuário deseje manter selecionados múltiplos trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com a metade do número de páginas do L.I.V.R.O.

Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O., por meio de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada – L.A.P.I.S.

Elegante, durável e barato, L.I.V.R.O. vem sendo apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro, como já foi de todo o passado ocidental. São milhões de títulos e formas que anualmente programadores (editores) põem à disposição do público utilizando essa plataforma.

E, uma característica de suprema importância: L.I.V.R.O. não enguiça!

http://veja.abril.uol.com.br/061206/imagens/millor2.jpg